Quais os nomes dos furacões que você se lembra? Provavelmente o devastador Katrina, em 2005, ou o furacão Sandy, em 2012, ou o furacão Yolanda, que devastou as Filipinas, deixando mais de 4 mil mortos. Se parar para pensar, notará que todos têm nomes femininos. Mas por quê?
Os nomes das grandes tempestades vêm de uma lista com nomes pré-definidos desde os anos 70, com nomes femininos e masculinos. Masculinos? Sim! Mas eles não possuem tanta notoriedade, por não deixarem tantas vítimas.
E afinal, por que os furacões com nomes de mulher matam mais que os com nomes de homem? Segundo pesquisadores das Universidades do Arizona e de Illinois, ambas nos Estados Unidos, uma avaliação de tais tempestades ocorridas desde 1950 a 2012, os permitiu perceber que tempestades com nomes femininos não são levadas tão a sério quanto as com nome masculino por conta da questão de gênero – o que é ainda mais surpreendente.
A publicação, feita no site da Discovery, relatou que as pessoas se sentem menos ameaçadas quando o fenômeno possui um nome feminino, e assim, sua gravidade não é considerada real, levando, então, a um número maior de vítimas.
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